Conheça mais um pouco sobre a História da Origem.
da Conceição?” Esse foi o questionamento feito por Lenildo Moreira de
Carvalho (popularmente conhecido como Suelane), em 14 de setembro de
1993, num gesto profundo de religiosidade, intimidade e fé com a Santa mais popular do Recife.
a Origem Nordestina foi a primeira quadrilha junina organizada no Bairro do Morro da Conceição, Zona Norte do Recife. Um lugar onde o sagrado e o profano se misturam, fortalecendo um ao outro, numa estreita relação de reciprocidade. Essa aproximação é percebida, sobretudo, nas diferentes formas de expressões culturais que dão vida ao bairro, entre elas, a Quadrilha Junina. “A maioria dos componentes são devotos de Nossa
Senhora. Os que não são, a gente tenta puxar para ela pela fé”, diz Lenildo Moreira, que ainda acrescenta: “Na nossa quadrilha colocamos um casal para representar a promessa, vestido de azul e branco, sendo denominados padrinhos da nossa quadrilha.
O sentimento de devoção que une o grupo e a importância do trabalho
social que realiza no Morro, estimulando os talentos locais, gerando renda
e formando cidadãos, ultrapassam as fronteiras da quadrilha e ganham o
reconhecimento dos moradores e da vizinhança, que passam a atuar junto
ao grupo, não só como admiradores do seu trabalho, mas também como
parceiros.
É o caso, por exemplo, da Escola de Samba Galeria do Ritmo, que abre as portas de sua sede no bairro para a quadrilha ensaiar; a Escola Padre João Barbosa, também na localidade, contribui emprestando seu , na . “A nossa relação com os carnavalescos é boa. A gente desfila na escola e a escola cede o espaço (Galeria do Ritmo ou Gigante do Samba, esta última na Bomba do Hemetério). Aí, organizo a comissão de frente, coloco as alas com os integrantes da quadrilha. Na verdade, é uma troca de favores”, diz Lenildo.
A determinação, o esforço, a dedicação e a fé, são os elementos norteadores, que asseguram, há 16 anos, o sucesso do grupo. Inicialmente uma quadrilha pequena, com 14 casais, formados na sua maioria por jovens talentos moradores do Morro. Nomes como Welligton Gomes (China), Tarcísio Xavier,Cleyton Santos (Buda), Nena, Ademário (Xoxo), Cleidinha (a noiva), destacam-se como grandes incentivadores do grupo, convidando vizinhos, parentes, amigos de escola e de trabalho para fazerem parte da “família Origem Nordestina”. O nome da quadrilha ganha fama e ultrapassa os limites geográficos do Morro, passando a disputar com grupos renomados,
o título de campeã, nos mais importantes concursos do gênero espalhados pela cidade e Região Metropolitana.
A primeira grande classificação da Origem foi em 1996, quando conquistou o 4º lugar no Festival de Quadrilhas Juninas da Rede Globo Nordeste e o 1º lugar no concurso promovido pelo Playcenter (atual Mirabilândia) Em 1998, a Origem conquista o vice-campeonato nos dois concursos mais disputados pelas quadrilhas, o Festival Pernambucano e a Rede Globo, Além do 3º lugar no Sesc, vários títulos de campeão nos arraiais de bairro: Gonzagão (Ibura), Burra Namoradeira (Rio Doce – 1ª etapa), Alto Santa Isabel, arraial do Forró, Jaboatonense, Córrego do Euclides, Rua do Rio (Bomba do Hemetério), entre outros. Em 1999, conquistaram o 5º lugar no Festival Pernambucano e na Rede Globo. 2000 foi o ano da sorte da Origem Nordestina. Ela consagra-se campeã do Festival de Quadrilhas da Rede Globo Nordeste. Em 2001, conquista o vice-campeonato na Globo e no Pernambucano. Em 2002, repete o vice-campeonato do Pernambucano, obtendo o 3º lugar no Sesc e na Rede Globo. Em 2003, mais uma vez, a chama da Origem se acende, o grupo conquista o 1º lugar em três disputados concursos: no Festival Pernambucano de Quadrilhas Juninas da Prefeitura do Recife, no Sesc de Santo Amaro e no Arraial da Chave, em Paratibe. O título de primeiro lugar no Pernambucano leva o grupo para a Paraíba, onde disputa o Nordestão, conquistando o 4º lugar De 2004 a 2009, a Origem vem se mantendo entre as cinco quadrilhas mais pontuadas nos concursos do gênero no Recife e Região Metropolitana.
PARABÉNS ORIGEM NORDESTINA!
17 ANOS DE LUTA E VITÓRIAS
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